Primeiramente o autor começa o livro dizendo : Nenhuma virtude é natural, logo precisamos então nos tornar virtuosos, e sendo assim, existem coisas que precisamos aprender para fazer..
Mas a pergunta é........ Como faze-las , se não as aprendemos??
Praticando. Praticando as ações, é o que ele diz. Praticando ações justas, que nos tornamos justos, praticando ações corajosas, que nos tornamos corajosos. Mas como agir justamente sem ser justo? Com coragem sem ser corajoso? Com ser?? Pelo hábito.
A primeira, a origem delas. Polidez. Virtude de etiqueta, de aparato. Ela nos prepara ( na infância, como por exemplo, quando ensinamos aos nossos filhoso por favor, obrigada..) para grandes coisas, que estão por vir..
A segunda : Fidelidade. O princípio. Virtude de memória.. Assim sua falta é a infidelidade. Ser fiel as suas idéias... Não lembrar-se que as teve, mas lembrar se que as tem.
Fidelidade não é compaixão. Não fazer sofrer é uma coisa; não trair é outra. Isso é fidelidade. Por vontade e memória , sobre o que acreditamos..
Sendo assim a moral começa pela polidez, e ela continua mudando, mas de natureza – pela fidelidade. Primeiro respeitamos as boas maneiras, depois as boas ações.
A terceira : Prudência – ética da responsabilidade. Onde a boa intenção, pode levar a catátrofes...A ética da prudência é a que vale. Que nos faz responder , não só pela nossa intenção ou princípios..mas pelas nossas atitudes. Sendo que a prudência rege outras três: temperança, justiça e coragem., sem estas não saberíamos o que fazer, nem como; seriam como virtudes cegas. O corajoso não saberia o que fazer com sua coragem, o justo amaria a justiça sem saber como, assim como a prudência sem elas seria vazia, ou só uma habilidade. Não basta amar nossos filhos, para sermos bons pais..nem querer o bem deles para faze los. Não basta amar a justiça para ser justo.. ou amar a paz para ser pacífico, é preciso boa ação. A prudência decide e a coragem provê. A prudência não impede o risco, nem sempre evita o perigo. O que seria do alpinista, ou navegador? Com que risco? Com que fim? O principio do prazer o determina, é isso que é chamado amor ou desejo. O principio da realidade o decide, é o que chamamos de prudência. Prudência então seria, fidelidade ao futuro. Moral sem prudência é moral vã. A boa vontade não é garantia, nem a boa consciência uma desculpa.
Em suma a moral não basta à virtude ....
Parei por ai... ainda não li as demais... mas estas são bem interessantes..estou amando o livro.. O autor chama-se: André Comte-Sponville
quinta-feira, abril 09, 2009
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